A aplicação do PST no tratamento da fibromialgia
Classificada pela Organização Mundial de Saúde (O.M.S) em 1990 a fibromialgia é uma enfermidade crónica, caracterizada por queixas neuromusculares dolorosas e difusas, mas também pela presença de pontos de dor em regiões específicas, fadiga extrema e perturbações do sono e frequentes depressões.
As terminações do sistema nervoso periférico, na pele, enviam sinais eléctricos aos neurónios sensoriais na espinal medula que por sua vez os faz chegar ao cérebro.
O cérebro envia sinais pela medula espinal que desencadeiam a libertação de endorfinas, as hormonas do bem estar. Estas bloqueiam o sinal da dor.
Reconhece-se que as zonas do cérebro que controlam a dor estão mais activas.
Hoje admite-se que o processo da dor crónica não está só ao nível dos neurónios. As células gliais que apoiam o funcionamento dos neurónios ficam alteradas adquirem outra forma, ganham mais mobilidade e libertam para o meio moléculas associadas a mais dor.
Há vários tipos de células gliais algumas ligadas à dor:
Os astrócitos
mantêm o equilíbrio do organismo regulando o metabolismo e contribuindo para a estabilidade do sistema nervoso.
A microglia
libertam moléculas pró-inflamatórias que podem causar alterações nos neurónios. Inverte a função de receptores do neurónio que deixam de inibir aumentado a excitabilidade da medula espinal contribuindo para uma hipersensibilidade do sistema nervoso central aos estímulos que vêm da periferia.
As células de schwann
localizadas no sistema nervoso periférico protegem os axónios, a parte do neurónio responsável pela transmissão dos impulsos eléctricos, que também ficam alteradas na dor crónica.
As células gliais-satélite
que rodeiam o corpo celular do neurónio libertam moléculas pró-inflamatórias que vão influenciar a comunicação entre os neurónios nos gânglios nervosos.
Existe um sistema complexo alterado onde não são apenas os neurónios que estão envolvidos na transmissão de sinais eléctricos mas tb as células gliais libertam moléculas que afectam os neurónios levando estes a libertar tb moléculas que afectam as células gliais fechando-se o ciclo alimentando-se a si próprio.
É uma doença com uma significativa alteração da transmissão dos sinais eléctricos e com acção pró-inflamatória junto dos neurónios.
Esta doença atinje em 80 a 90% as mulheres.
Tratamentos não invasivos, indolores sem efeitos colaterais
Desde a alguns anos que temos tratado com sucesso algumas doentes com esta doença restabelecendo o equilíbrio biológico de regeneração dos tecidos.
Este tratamento fundamenta-se na aplicação de campos magnéticos de baixo campo quer na aplicação do PST (Pulsed Signal Therapy) ao tórax e abdómen , quer na aplicação do magneton nas extremidades (mãos e pés ) estes em simultâneo com duração de uma hora cada sessão em dez tratamentos acompanhados da administração diária de um antioxidante com forte acção, antioxidante imunológica, anti-inflamatória, e vascular (dihidroquercetina).
Com resposta muito satisfatória ao fim de dois a três meses.
Tratamento em dez sessões seguidas.
PST - Tratamentos Electromagnéticos Pulsados
É uma avançada terapia médica não invasiva destinada ao tratamento de lesões crónicas e doenças degenerativas do sistema musculoesquelético.
O tratamento consiste no envio de campos electromagnéticos pulsáteis de intensidade e frequência variável.
Os pulsos PST actuam na reconstrução do campo eléctrico fisiológico estimulando o metabolismo e a actividade celular reactivando assim o processo inato e biológico de regeneração dos tecidos afectados.
O PST é portanto um tratamento não invasivos que actua nos mecanismos biológicos de regeneração dos tecidos. Os campos magnéticos PST reproduzem um campo eléctrico cujas propriedades são equivalentes às produzidas pelo próprio organismo.
Temos utilizados está tecnologia em doentes com:
- Fibromialgia
- Síndrome do canal cárpico
- Dores na coluna e articulares
- Osteoporose
- Contractura do dupuytren

